"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido.
Eu não: Quero uma verdade inventada..."

Clarice Lispector

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que eu faço...







O que eu faço com a dor sufocada em meu peito?
Com a incerteza e a solidão que insistem em ser minhas companheiras?
E se eu me apaixonar pela pessoa errada, o que eu faço?

O que eu faço com as noites mal dormidas pensando no que poderia ter sido se não tivesse tomado as atitudes erradas?
E para apagar certos momentos de minha memória, o que faço?

O que eu faço para me dar mais valor e confiar naquela “intuição” que insiste em me atormentar?
E se fizer frio e eu estiver sozinha, o que eu faço?

O que eu faço se fizer alguém infeliz?
O que eu faço se descobrir que meus “amigos” não nutrem sentimentos verdadeiros.
E se eu me decepcionar mais uma vez, o que faço?

O que eu faço para não pensar no que deve ser feito...


Priscila

2 comentários:

  1. Quer saber o que você faz? Viva. Viva cada dor, cada alegria, cada conquista ou perda, cada desilusão e cada paixão, cada momento vão. Viva como se tivesse não só direito, mas dever. E de cada vivência, boa ou ruim, conceba aprendizado, maturidade, fragmentos dessa Pri que ainda tem tanto a viver, a aprender sobre a vida e a ausência dela. Cuide-se, minha amiga querida. E nunca esqueça de que a gente pode ser aquilo que quiser ser. Nunca esqueça que as pessoas só fazem conosco o que permitimos que façam. E que virão pessoas boas e más, sorrisos e lágrimas. Mas viver é exatamente isso. Experimentar tudo. E absorver o melhor. Mesmo quando não acreditamos tanto...

    Parabéns pelas palavras tão expressivas. Tão poéticas e sentimentalistas. Viu que é só começar? A alma da gente só quer um impulso para começar a "falar". Muito bom ler a sua alma. Adorei de verdade. Seja bem vinda à este divã maravilhoso que pode ser o blog. Seja bem vinda à poesia. E isso você acaba de fazer bem feito: poesia. Parabésn, Pri. Lindo!!! Beijos mil

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  2. Caramba Lai, me emocionei! Obrigada por cada palavra escrita. E como você falou nossa alma só necessita de um impulso para "falar". Obrigada pelo incentivo, carinho e consideração.

    Bj

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